Se cuida, Musk: Amazon e chineses lançam satélites de olho no Brasil
- Fabio Sanches
- 7 de mai.
- 2 min de leitura

O Brasil está no centro de uma corrida de empresas interessadas em ocupar o espaço com satélites para fornecer internet. A Starlink, empresa de conexão via satélite do bilionário Elon Musk, recebeu em abril deste ano liberação da Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações) para usar operar mais 7,5 mil satélites e ampliar sua frota, que atualmente conta com 4.408 equipamentos em órbita.
Para a gente ter uma ideia de como isso muda o cenário de internet, até 2022 a humanidade inteira lançou 15 mil satélites. Só o Elon Musk e a SpaceX querem lançar até 2035 40 mil
Helton Simões Gomes
A companhia do bilionário não é a única. Chineses, franceses, canadenses e a Amazon, do também ricaço Jeff Bezos, também estão fazendo seus planos de conexão decolar. Quando todas essas operações estiverem funcionando, serão mais de 60 mil satélites.
O Projeto Kuiper, de Bezos, já tem autorização para colocar em órbita 3,2 mil satélites. Os primeiros foram lançados e metade deles precisa decolar até 2026 por exigência de reguladores norte-americanos.
Com um número ainda tímido, a chinesa SpaceSail tem 54 satélites sobrevoando os ares brasileiros. A empresa, contudo, planeja 15 mil até 2030.
Starlink, Kuiper e SpaceSail utilizam a constelação de satélites, que são posicionados em baixa órbita, entre 500 km e 1,5 mil km de distância. A abordagem criticada por pesquisadores e observadores espaciais, que veem no espaço um local amplo de pesquisa de corpos celestes
Outras, como a norte-americana Viasat, operam no Brasil por meio de satélites geoestacionários, que ficam a aproximadamente 35 mil km distante da Terra.
As vantagens da baixa órbita são maiores velocidades de conexão e menores taxas de latência.
Além da latência, a velocidade acaba sendo muito maior nos satélites de baixa órbita. Quem usou tecnologias de conexão via satélite sabe que a banda não é tão grande assim, ou seja, você vai ter que tomar muito cuidado para saber qual vídeo no YouTube que você vai escolher. Com a Starlink isso mudou
Helton Simões Gomes
Ainda que tenha conseguido aprovação agora, a Starlink tem um novo encontro marcado com a Anatel, já que a aprovação junto à agência precisará ser renovada em 2027.
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