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Trilhas Amazônicas: A tecnologia atua para mapear a biodiversidade

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 11 de abr.
  • 3 min de leitura

Podcast traz exemplos de pesquisas sobre consequências do desmatamento
Podcast traz exemplos de pesquisas sobre consequências do desmatamento

Neste quarto episódio do podcast Trilhas Amazônicas vamos saber como a tecnologia tem contribuído para estudar e conservar a biodiversidade na Amazônia.


E começamos com o diretor técnico científico do Instituto Mamirauá, que é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emiliano Sterce Ramalho, que compara os sons da floresta há uma orquestra com muitos instrumentos.


O canto dos pássaros. A vibração da onça-pintada ao caminhar pela mata. A comunicação entre os peixes-boi na profundeza dos lagos. No interior da Amazônia, sons da floresta funcionam como uma orquestra filarmônica. E mesmo ouvidos destreinados conseguem perceber a sinfonia.


“Então, mesmo que a gente não identifique todas as espécies, a gente está escutando a orquestra completa, né. A gente sabe que tem uma diversidade de instrumentos. Quando a gente começar a tirar os instrumentos, você vai detectar isso.”


O Emiliano começou a trabalhar com monitoramento de bichos nos anos 2000, com a contagem do pirarucu. Depois, o biólogo se tornou um dos maiores especialistas em onças-pintadas, principalmente em ambientes de várzea. E hoje, o trabalho envolve monitorar toda a biodiversidade do Mamirauá, a primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Brasil. E para isso os aparelhos high tech são essenciais, já que a simples presença humana interfere no comportamento dos animais.


Uma outra forma de entender as dinâmicas climáticas da Amazônia é olhar para árvores e vegetações nas áreas que inundam com a cheia dos rios.


São novos caminhos percorridos pela ecologia digital. Este é o foco principal do trabalho do Thiago Sanna Freire Silva, cientista e professor sênior da Universidade de Stirling, no Reino Unido. Ele pesquisa como as mudanças na hidrologia, ou seja, no nível da água durante secas e cheias, afeta o ecossistema.


Ao rastrear a saúde das zonas úmidas durante anos, o cientista distingue as áreas que precisam ser protegidas antes que os danos se tornem irreversíveis.


Saindo das áreas inundadas, vamos para as alturas para saber como os sinais do desmatamento e da crise climática são percebidos no ar.


Luciana Gatti é química e trabalha no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Desde 2003, ela atua na área de mudanças climáticas, com foco no papel da Amazônia na emissão e absorção de carbono.


E em suas pesquisas ela aponta que a Amazônia virou fonte de carbono. As análises mostram que, atualmente, a floresta emite mais gases do efeito estufa do que absorve. Mas isso varia entre as áreas pesquisadas, quanto mais desmatamento mais alta são as taxas de carbono no ar.


A mudança de padrão climático também pode ser observada no regime de chuvas. Segundo a Luciana, a perda de precipitação é diretamente relacionada com o desmatamento.


A cientista explica que a floresta está perdendo a capacidade de regular o clima. A situação já está muito perto de um ponto onde não será mais possível consertar as coisas. O chamado ponto de não retorno.


Os impactos na Amazônia são sentidos em todo o país, com reflexos no planeta.


No próximo episódio, vamos trazer histórias de como a arte se mistura com a política, a luta contra a devastação da floresta e a crise climática.


O podcast Trilhas Amazônicas é uma parceria entre a Agência Brasil e a Radioagência Nacional. A série abre o ano da Trigésima Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, a ser realizada em Belém, em novembro. Serão sete episódios publicados toda sexta-feira na Radioagência Nacional e nos tocadores de áudio.


Você pode conferir, no menu abaixo, a transcrição do episódio, a tradução em Libras e ouvir o podcast no Spotify, além de checar toda a equipe que fez esse conteúdo chegar até você.


*A equipe viajou a convite da CCR, patrocinadora do TEDxAmazônia 2024.



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