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SUS terá sistema para paciente saber tempo de espera por especialista

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura
Anúncio de criação foi feito pelo ministro Alexandre Padilha
Anúncio de criação foi feito pelo ministro Alexandre Padilha

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a prioridade absoluta do governo é reduzir o tempo de espera para atendimento médico especializado. Padilha participou, nesta quarta-feira (11), de reunião das Comissões de Saúde e Previdência da Câmara dos Deputados, em Brasília.


Segundo o ministro, o Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes no SUS, o Sistema Único de Saúde, sendo ainda referência mundial em imunização e transplantes. Em 2024, por exemplo, foram feitos dois milhões de consultas na rede pública. 


Padilha anunciou a criação de sistemas e painéis de informação para que governos e hospitais possam divulgar dados atualizados sobre o tempo de espera dos pacientes. O foco é melhorar e acelerar consultas, exames e cirurgias em áreas como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia.


"Todas as pesquisas de opinião que são feitas com a população apontam que a maior preocupação da população brasileira hoje, em relação à saúde, é o tempo de espera para o atendimento médico especializado. Então nós resolvemos enfrentar esse tema com prioridade absoluta: ministério, estados e municípios."


O ministro Alexandre Padilha contou que o Brasil assume na próxima semana a presidência do Mercosul na área de saúde. A prioridade será avançar no acordo entre o bloco sul-americano e a União Europeia. 


Padilha criticou também a decisão dos Estados Unidos de cortar investimentos em vacinas e de cancelar contratos. Uma postura, segundo ele, diferente da adotada pelo Brasil, que pretende investir mais de R$57 bilhões na produção de insumos em saúde. 


"O Brasil tá tomando a frente para ser um dos países a serem produtores dessa nova plataforma de vacina. Anunciamos investimento para Fiocruz e para o Butantã. O Brasil tem uma oportunidade única de ocupar um espaço nessa reorganização das cadeias globais de produção de medicamentos. Porque produzir localmente medicamento é fundamental para garantir segurança para os pacientes."


Neste ano, para fortalecer o atendimento por especialistas, o Ministério da Saúde vai oferecer três mil bolsas para formação de residentes e quinhentas para médicos atenderem em regiões menos assistidas do país.




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