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Pesquisa: brasileiros que têm o vírus da Aids sofrem com discriminação

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 9 de mai.
  • 2 min de leitura
Estudo das Nações Unidas foi divulgado nesta quinta-feira (8)
Estudo das Nações Unidas foi divulgado nesta quinta-feira (8)

Mais da metade dos brasileiros que têm o vírus da Aids já sofreu discriminação por causa da doença. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (8), em Brasília, pelo programa das Nações Unidas sobre a doença, o Unaids.


A forma mais comum de discriminação é por comentários negativos e fofocas – dentro da família, em 35% dos casos, e fora dela, em quase 39%.


Já 1 em cada 5 pessoas foi excluída de eventos sociais, religiosos ou familiares.


Apesar de a taxa ter caído em relação à pesquisa de 2018, quando era de 64%, o estigma ainda impede que muitas pessoas busquem tratamento, não só no sistema de saúde.


Foi o que explicou a coordenadora de educação e assistência da ONG Gestos, Jô Meneses.


"Os serviços que trabalham com assistência social, Bolsa Família, CadÚnico, a gente precisa que esses profissionais sejam sensibilizados. É importante que as gestões considerem esses dados tão importantes, como são os dados epidemiológicos, como são os dados dos avanços biomédicos", afirmou.


Segundo o levantamento, quase metade dos entrevistados desconfia que seu diagnóstico não é mantido em sigilo nas unidades de saúde. Isso agrava sintomas como depressão e ansiedade – relatados por até 40% dos participantes.


A pesquisa também ouviu pessoas afetadas por desastres climáticos e pela pandemia. Quase 1 em cada 4 perdeu consultas por causa da covid-19.


E, após eventos extremos, 20% tiveram dificuldade para conseguir os remédios.


Mesmo assim, o Brasil aparece em 4º lugar entre os países com menor estigma, atrás de Canadá, Portugal e África do Sul.


No ranking global, o Brasil se destaca por leis avançadas, mas ainda enfrenta desigualdades regionais e violência contra grupos mais vulneráveis.



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