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EUA e China sinalizam avanços para reduzir tarifas após dois dias de negociações na Suíça

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 11 de mai.
  • 3 min de leitura
Detalhes do acordo devem ser divulgados nesta segunda (12). Secretário do Tesouro dos EUA e vice-primeiro-ministro chinês falam em 'progressos substanciais' e 'consenso importante'.
Detalhes do acordo devem ser divulgados nesta segunda (12). Secretário do Tesouro dos EUA e vice-primeiro-ministro chinês falam em 'progressos substanciais' e 'consenso importante'.

Estados Unidos e China indicaram, neste domingo (11), que avançaram nas negociações para reduzir tarifas comerciais após a escalada das últimas semanas, em que as taxas passaram de 100%.


Representantes dos dois países participaram de reuniões durante o fim de semana, em Genebra, na Suíça. Apesar das declarações otimistas, nenhuma medida concreta foi anunciada.


"Estou feliz em informar que fizemos progressos substanciais entre os Estados Unidos e a China nas importantíssimas negociações comerciais", informou o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.


Segundo ele, detalhes sobre as conversas serão divulgados em uma declaração conjunta nesta segunda-feira (12).


O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, confirmou o progresso nas conversas, que ele chamou de "francas, aprofundadas e construtivas".


Sem dar mais informações, Lifeng afirmou que ambos os lados chegaram a um "consenso importante".


Além de Scott Bessent e He Lifeng, o representante comercial americano Jamieson Greer participou das reuniões.


Neste domingo, Greer afirmou a repórteres que as diferenças entre as duas potências econômicas em questões comerciais "não são tão grandes quanto se pensava". "Foram dois dias muito construtivos. É importante entender a rapidez com que conseguimos chegar a um acordo."


Escalada de tarifas


Os EUA cobram uma tarifa de 145% sobre todas as importações chinesas, após uma escalada que começou no chamado "Dia da Libertação", quando Trump anunciou tarifas a mais de 180 países.


A China, por sua vez, aplicou uma taxa de 125% sobre produtos americanos.


Em sua primeira declaração sobre o encontro em Genebra, Trump afirmou na quinta (8) que acreditava em uma reunião "amigável" e em negociações "substanciais".



No início do mês, o Ministério do Comércio da China declarou que estava avaliando uma proposta dos EUA para iniciar conversas sobre a guerra comercial, mas que os EUA precisavam "demonstrar sinceridade" e disposição para "corrigir suas práticas equivocadas e cancelar as tarifas unilaterais".


Relembre a guerra tarifária entre China e EUA


A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril.


A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.


Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, em 4 de abril, tarifas extras de 34% sobre todas as importações americanas.


Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.


A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim".


Cumprindo a promessa, Trump confirmou a elevação das tarifas sobre os produtos chineses.


A resposta chinesa veio na manhã de 9 de abril: o governo elevou as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA.


No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção.


O presidente dos EUA subiu a taxação de produtos chineses para 125%.


Em 10 de abril, a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa alíquota total de 145%.




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