top of page
Banner 1920x240.png

Mercado Financeiro

Dolar - R$ 5,61 (atualizado em 13/05/2025 às 23:05h)

Euro - R$ 6,27 (atualizado em 13/05/2025 às 23:05h)

Bitcoin - 581.612,16 (atualizado em 13/05/2025 às 23:05h)

Ibovespa - 138.963,11 pontos - +2.399,92 (1,76%) (atualizado em 13/05/2025 às 23:05h)

Campo Grande sanciona “lei anti-Oruam” e proíbe shows com apologia ao crime e drogas

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 14 de mai.
  • 2 min de leitura

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), sancionou nesta quarta-feira (14) a Lei nº 7.405/2025, conhecida como “lei anti-Oruam”, que proíbe o apoio, contratação ou divulgação, por parte do poder público municipal, de shows e eventos com apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas, especialmente quando destinados ao público infanto-juvenil.


A nova norma, proposta pelo vereador André Salineiro (PL) e aprovada por unanimidade na Câmara Municipal no dia 15 de abril, visa impedir que recursos públicos sejam utilizados para promover apresentações artísticas que glamourizem a criminalidade ou estimulem comportamentos nocivos entre crianças e adolescentes.


Entre os principais pontos da lei, estão:

  • Proibição da participação de menores de 18 anos em eventos com conteúdos vetados, com pais e responsáveis sendo solidariamente responsabilizados ao lado dos organizadores;

  • Obrigatoriedade de cláusulas contratuais em acordos com artistas e produtores, prevendo rescisão imediata e multa de 100% do valor contratado em caso de descumprimento;

  • Criação de canais de denúncia abertos à população, como a Ouvidoria Municipal, para fiscalizar o cumprimento da legislação.


Tendência nacional

Campo Grande segue os passos de outras cidades brasileiras que vêm adotando medidas semelhantes, em um movimento legislativo que busca proteger o público jovem da influência de letras que exaltam o tráfico de drogas e o crime.


O nome da lei faz referência ao rapper Oruam, pseudônimo de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, filho do traficante Marcinho VP, líder da facção Comando Vermelho. O artista alcançou o topo das paradas no Spotify Brasil com músicas que fazem menções à vida no crime e ao consumo de drogas. Além disso, causou repercussão ao exibir tatuagens em homenagem ao pai e a Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.


Apesar das polêmicas, Oruam não possui condenações criminais, o que reacende o debate nacional sobre os limites da liberdade de expressão artística, especialmente quando envolvem recursos públicos e eventos com acesso de menores.


A prefeitura deve regulamentar os detalhes da aplicação da nova legislação nos próximos dias.

Comments


bottom of page